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Tráfego de passageiros na América Latina e Caribe cresce 5,3% em maio

O mercado aéreo internacional na América Latina foi o que mais cresceu em maio e tem sido o mais dinâmico após a pandemia

16 jul. 2024

ALTA NEWS - Tráfego de passageiros na América Latina e Caribe cresce 5,3% em maio

Panamá, 16 de julho de 2024 - O mercado internacional intrarregional, que engloba as viagens internacionais dentro da América Latina e do Caribe (ALC), foi o que mais cresceu em termos percentuais em maio de 2024, em contraste com os mercados doméstico e internacional extrarregional, atingindo 4,45 milhões de passageiros, um aumento de 13,2% em comparação com maio de 2023.

No acumulado de janeiro a maio, o mercado internacional intrarregional também registrou o maior crescimento percentual, com um incremento de cerca de 17%.

Vale destacar que este segmento era o único que, até julho de 2023, não havia conseguido superar os níveis pré-pandemia e, durante este mês, apresentou um crescimento de 6% em comparação com 2019. Esse crescimento reflete uma recuperação robusta e uma demanda crescente por conexões dentro da região, onde há um grande potencial de expansão.

“Essas são conquistas significativas que demonstram o papel essencial da aviação em nossa região, a resiliência da indústria e o trabalho de milhares de homens e mulheres. A importante contribuição deste setor para a vida da população ainda tem um potencial enorme, por isso fazemos um apelo aos governos para que incluam a aviação em suas agendas de Estado”, destaca José Ricardo Botelho, diretor executivo e CEO da ALTA.

O relatório especifica que, em maio de 2024, o tráfego de passageiros de, para e dentro da América Latina e do Caribe aumentou 5,3%, totalizando 38,1 milhões de pessoas, 1,9 milhão de viajantes a mais em comparação com maio de 2023. Entre janeiro e maio, foram transportados 197,2 milhões de passageiros, um aumento de 8% em relação ao ano anterior.

No acumulado do ano (janeiro-maio de 2024), foram transportados 197,2 milhões de passageiros de, para e dentro da região, um crescimento de 8% na demanda total, medida em passageiros-quilômetro transportados (RPK), que cresceu 7%. Novamente, o segmento intrarregional se destacou com um incremento de 14,7%.

Os mercados internos de Colômbia e Peru, junto com o tráfego entre México e Estados Unidos, representaram mais de 50% do crescimento total, somando 1,07 milhão de passageiros à região. Em termos percentuais, Venezuela e Costa Rica se destacaram com aumentos de 37% e 19%, respectivamente, segundo o relatório.

Metade do tráfego total da região correspondeu ao segmento extrarregional, que cresceu 7,8%, alcançando 13 milhões de passageiros. Esse crescimento foi impulsionado principalmente pelos mercados Costa Rica-Estados Unidos (+26%) e Panamá-Estados Unidos (+22%), com 5.675 voos adicionais entre a América do Norte e a região.

Da mesma forma, no âmbito extrarregional, os mercados-chave da América do Norte e da Europa alcançaram, em maio, sua maior capacidade desde 2019. O tráfego entre a América Latina e a Europa aumentou 9%, com 828 voos adicionais. O tráfego entre a América Latina e a África também mostrou um grande dinamismo, com um aumento de 72% e a adição de 88 frequências adicionais.

Colômbia lidera pelo segundo mês consecutivo o tráfego doméstico

O tráfego doméstico total na região aumentou 2,2%, atingindo 20,6 milhões de passageiros. A Colômbia liderou o tráfego doméstico na América Latina e Caribe pelo segundo mês consecutivo, com um crescimento de 20% no número de passageiros. Além disso, foi o mercado doméstico com o maior aumento em termos absolutos, com 449 mil passageiros adicionais.

Chile, Venezuela e Panamá também mostraram incrementos no tráfego doméstico, enquanto Brasil, México e Argentina registraram quedas. Especificamente, o Chile aumentou 5,8%, atingindo 1,2 milhão de passageiros. A Venezuela subiu 21%, transportando 196.472 passageiros, e o tráfego interno do Panamá cresceu 38%, com 31.125 passageiros.

No Brasil, México e Argentina, o desempenho não foi tão positivo. O Brasil movimentou 7,2 milhões de passageiros e registrou 61.600 voos, uma diminuição de 1,6% e 6%, respectivamente, em comparação com maio de 2023. No México, o tráfego nacional ficou 1% abaixo dos níveis de 2023. Contudo, este mês registrou o maior tráfego doméstico no país, com 5,2 milhões de viajantes, 34 mil a menos que no ano anterior. Na Argentina, o tráfego doméstico reduziu 23,2% pelo segundo mês consecutivo, equivalente a 138 mil passageiros a menos que em maio de 2023, totalizando 1,3 milhão de viajantes e uma queda de 21% no número de frequências domésticas, representando 2.228 voos a menos. Este declínio deve-se, em parte, à redução de 274 mil viajantes no aeroporto Aeroparque, que acumulava quase 40% do tráfego doméstico, com uma redução de 26%.

“Em alguns mercados domésticos, vemos como o clima político, as decisões unilaterais e as tensões econômicas e sociais afetam o crescimento e o bom desempenho de indústrias como a da aviação, cujas operações estão sujeitas à variação do preço dos combustíveis e aos ajustes cambiais, entre outros fatores. Tudo está interligado, por isso o setor público e privado deve trabalhar juntos em benefício de nossas economias”, explica Botelho.

Acesse a íntegra do relatório aqui. 


Sobre a ALTA

ALTA é uma associação privada sem fins lucrativos ao serviço da indústria aérea cujo objetivo é desenvolver uma aviação mais segura, eficiente e sustentável na América Latina e no Caribe. A ALTA coordena esforços colaborativos ao longo de toda a cadeia de valor maximizando o impacto que tem a aviação no crescimento econômico e social da região para o benefício da indústria, das nações e da população servidas pelo transporte aéreo.

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Veronica Zapata

Fuel and Sustainability Analyst

Aeronautical Engineer from Universidad Pontificia Bolivariana in Medellin, with a distinguished track record in operations optimization and sustainability in the airline and automotive industry. She has a diverse background, with experience  quality assurance and operational management.  As part of the fuel team at Viva Air, she led initiatives that resulted in the reduction of CO2 emissions, SAF tracking and fuel efficiency management. Currently, her focus is on developing innovative solutions to promote the circular economy and achieve sustainability objectives through the implementation of key performance indicators and strategic tracking of environmental goals.