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Recuperação do tráfego de passageiros na América Latina e Caribe desacelera levemente em janeiro

31,3 milhões de passageiros foram transportados em janeiro de 2023 na região da América Latina e Caribe. Esse número fica 3,6% abaixo dos níveis de janeiro de 2019, de acordo com o Relatório de Tráfego de Passageiros elaborado pela Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (ALTA).

06 mar. 2023

Panamá, 7 de março de 2023 - 31,3 milhões de passageiros foram transportados em janeiro de 2023 na região da América Latina e Caribe. Esse número fica 3,6% abaixo dos níveis de janeiro de 2019, de acordo com o Relatório de Tráfego de Passageiros elaborado pela Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (ALTA).

Embora esse número represente 21% a mais de passageiros do que em janeiro de 2022, significa uma leve desaceleração em relação a dezembro de 2022, quando a região atingiu seus níveis de 2019, com 32,3 milhões de passageiros.

Além disso, pela primeira vez, a América Latina e o Caribe (LAC) não lideraram a recuperação de passageiros globalmente. Neste mês, a África obteve a melhor recuperação com 99,6% e a LAC se posicionou como a segunda região do mundo com maior recuperação, seguida pelo Oriente Médio e América do Norte - ambas com 95,7%, a Europa com 81,8% e o Sudeste Asiático 75,6 %.

“Nos últimos anos, a indústria aeronáutica da América Latina e Caribe demonstrou enorme resiliência e em 2022 consolidou-se como a região do mundo com as melhores taxas de recuperação de passageiros. Os dados de janeiro deste ano refletem uma ligeira desaceleração da trajetória e as perspectivas desafiadoras que teremos em 2023”, afirma José Ricardo Botelho, Diretor Executivo e CEO da ALTA.

Botelho explica que existem muitos fatores que jogam contra os esforços que o setor empreende para se recuperar, tanto operacional quanto financeiramente. Alguns exemplos são o alto preço do combustível convencional e sustentável, os altos impostos que incidem sobre o valor das passagens, a falta de competitividade e regulamentações ultrapassadas. Tais fatores não incentivam o avanço do mercado aéreo latino-americano, que além de fornecer um serviço essencial para a população, ativa uma poderosa cadeia de valor econômico geradora de desenvolvimento social.

“A nossa tarefa está voltada para a promoção de agendas de Estado que considerem a aviação como um setor econômico essencial e forneçam subsídios técnicos que resultem em ações que aprimorem a regulamentação, a carga tributária e contribuam para que governos e indústrias desenvolvam o grande potencial econômico e  o bem-estar social , que derivam da conectividade aérea”, destaca o CEO da ALTA.

 

República Dominicana e o México lideram o tráfego regional internacional de passageiros

No tráfego internacional de passageiros vários países continuam a se destacar com crescimentos muito positivos. Nesse sentido, em janeiro de 2023, a República Dominicana atingiu 111% de seus níveis de 2019 e o México 116%. Brasil, Chile e Argentina apresentaram leve desaceleração em relação ao mês imediatamente anterior, atingindo 76%, 79% e 70%, respectivamente. Em dezembro de 2022, o Peru atingiu 73% de seus níveis de 2019.

O tráfego doméstico superou em 1% os níveis de 2019. Dessa forma, o México ultrapassou em 25% os níveis pré-pandêmicos. Já a Argentina, pela primeira vez, excedeu seus níveis de 2019 atingindo 101%. O Brasil está em 93% e o Chile em 88% de seus níveis de 2019. Segundo os dados de dezembro de 2022, o Peru apresentou uma recuperação interna de 94%.

 

(*) América Latina cada vez mais conectada

Em fevereiro, a região estava conectada internacionalmente com 73 pontos. Do total de assentos internacionais (considerando interno e externo), 41% correspondem aos que se destinavam aos Estados Unidos.

Os pares de países mais conectados foram México-Estados Unidos com 1,7 milhão de assentos, Porto Rico-Estados Unidos com 472.271 e México-Canadá com 399.281.


Leia aqui o relatório completo


Sobre a ALTA

ALTA é uma associação privada sem fins lucrativos ao serviço da indústria aérea cujo objetivo é desenvolver uma aviação mais segura, eficiente e sustentável na América Latina e no Caribe. A ALTA coordena esforços colaborativos ao longo de toda a cadeia de valor maximizando o impacto que tem a aviação no crescimento econômico e social da região para o benefício da indústria, das nações e da população servidas pelo transporte aéreo.

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Veronica Zapata

Fuel and Sustainability Analyst

Aeronautical Engineer from Universidad Pontificia Bolivariana in Medellin, with a distinguished track record in operations optimization and sustainability in the airline and automotive industry. She has a diverse background, with experience  quality assurance and operational management.  As part of the fuel team at Viva Air, she led initiatives that resulted in the reduction of CO2 emissions, SAF tracking and fuel efficiency management. Currently, her focus is on developing innovative solutions to promote the circular economy and achieve sustainability objectives through the implementation of key performance indicators and strategic tracking of environmental goals.