Amadeus e ALTA apresentam o Índice de Competitividade do Transporte Aéreo na América Latina e no Caribe 2022
O número de passageiros transportados por via aérea caiu mais de 90% entre março e abril de 2020 na região e é justo dizer que poucos setores da economia foram igualmente afetados pela pandemia.
23 nov. 2022
- O estudo apresenta fatores-chave que determinam a competitividade de diferentes países da região e analisa áreas de oportunidade para cada destino promover o desenvolvimento do transporte aéreo
- Os resultados deste trabalho colocam México, Brasil e Panamá como os países mais competitivos
Panama, 23 de novembro de 2022. O número de passageiros transportados por via aérea caiu mais de 90% entre março e abril de 2020 na região e é justo dizer que poucos setores da economia foram igualmente afetados pela pandemia.
Agora que o mundo começa a se reconfigurar, é necessário ter as ferramentas que cimentam esse caminho, razão pela qual a Amadeus e a Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (ALTA) apresentam o Índice de Competitividade do Transporte Aéreo na América Latina e no Caribe 2022, que, em sua segunda edição, estuda a competitividade da região e quais ações podem ser tomadas para gerar condições mais atrativas para atrair investimentos. além de facilitar a chegada do turismo na região do mundo com os melhores índices de recuperação de passageiros pré-pandemia.
Dados de inteligência da Amadeus, por meio da ferramenta Amadeus Demand360®, indicam que, em setembro de 2022, 101% do fluxo de passageiros de 2019 foi alcançado, superando a América do Norte (96%). Enquanto alguns países da região já ultrapassaram seus níveis de 2019, como o México (14% acima dos níveis de 2019 em passageiros internacionais), a República Dominicana (24%) e a Colômbia (13%). Uma parte importante da recuperação desses países, e da região em geral, foi o conjunto de elementos como custos, requisitos, preços e acessibilidade que se misturaram aos que os catapultaram para a preferência dos usuários.
Entre as conclusões do índice de competitividade, os três países mais competitivos acabaram sendo México, Brasil e Panamá. O México se destaca por seu alto nível de conectividade e sua política de transporte aéreo, bem como os mercados que um cidadão mexicano pode acessar sem a necessidade de um visto. Por outro lado, o Brasil é muito competitivo por causa da baixa taxa de taxas aeroportuárias. Também tem uma das autoridades de aviação civil mais bem avaliadas pela OCDE. E o Panamá tem uma alta conectividade que considera rotas internacionais, número de companhias aéreas e número de frequências. Além disso, este país tem projetos SAF e sua autoridade de aviação é a terceira melhor da região, de acordo com a OCDE.
Ao mesmo tempo em que se dá essa visão panorâmica, um dos objetivos do Índice de Competitividade do Transporte Aéreo na América Latina e no Caribe 2022 é que os atores desse setor possam trabalhar de forma colaborativa para implementar as medidas mais competitivas para que a indústria seja financeiramente sustentável, para que mais pessoas possam fazer uso do transporte aéreo e para que os países da região se beneficiem da renda e dos empregos gerados. direta, indireta e induzida pelo setor. Para tal, a competitividade dos transportes aéreos é vital.
Por essa razão, os fatores analisados no Índice são aqueles que são considerados como tendo um peso e impacto imediatos na operação das companhias aéreas e no bem-estar da indústria em geral. Estes elementos são os impostos sobre o preço do bilhete, a conectividade, o potencial de mercado, o preço do combustível, o afluxo de passageiros, a acessibilidade através de vistos, bem como a qualidade e os custos aeroportuários, entre outros. Alguns dos dados relevantes fornecidos por este estudo referem-se aos países que se recuperaram mais rapidamente após a pandemia; por exemplo, e de acordo com este índice, o México é o país com as políticas que mais impulsionaram a aviação após o impacto da COVID-19, seguido pela Costa Rica e El Salvador.
Outro indicador importante para impulsionar a recuperação são os custos aeroportuários. Nesta área, o aeroporto de menor custo para os passageiros é Kingston, na Jamaica, que cobra cinco dólares. Este terminal é seguido pelo Brasil, com vários aeroportos cuja taxa é em média de 11,6 dólares. Passando a faixa de 20 dólares está Santiago do Chile, que tem uma taxa de 25 dólares e o principal aeroporto do Peru, Lima, com 28,6 dólares.
O custo do bilhete também é um componente vital, pois é uma importante "porta de entrada para os países". Isso pode ser impactado por vários impostos e agregados, que disparam seu valor, a este respeito, o índice destaca a Colômbia, que atualmente tem um imposto sobre vendas que foi temporariamente reduzido de 19% para 5% como medida para promover o turismo durante a pandemia. A partir de 2023, esse imposto voltará aos seus níveis de 19%. O estudo mostra que a eliminação de taxas não aeronáuticas nas passagens aéreas contribui para ter um país mais competitivo, trazendo os benefícios econômicos e sociais que a aviação gera para as pessoas e para o desenvolvimento dos países.
O Índice de Competitividade do Transporte Aéreo na América Latina e no Caribe 2022 é um termômetro dos países da região e um espaço para buscar oportunidades de melhoria para que a aviação na América Latina e no Caribe continue seu caminho em direção ao tão esperado crescimento. A ALTA e a Amadeus estão convencidas da importância deste sector para o desenvolvimento económico e social desta região.
Para maiores informações: https://bit.ly/3U2qCQ1.